A perícia criminal é um elemento fundamental na investigação de crimes, e a preservação de locais de morte violenta é um passo crucial nesse processo. A cena do crime é o local onde os vestígios e indícios são coletados, e cada detalhe pode fornecer respostas fundamentais sobre o que aconteceu.
A manutenção da integridade da cena do crime é essencial para garantir que a perícia possa coletar informações essenciais que, muitas vezes, são a chave para resolver um caso. Qualquer alteração ou contaminação da cena pode comprometer a coleta de evidências e, consequentemente, a elucidação do crime.
No Rio Grande do Norte, o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) é o órgão responsável pela perícia criminal. Após o isolamento policial, os servidores da Perícia Criminal do ITEP são os únicos autorizados a acessar a cena do crime, garantindo que a coleta de evidências seja feita de forma técnica e científica.
A importância da preservação da cena do crime é destacada pelo art. 169 do Código de Processo Penal, que estabelece que "a autoridade policial tomará as providências necessárias para a preservação do local do crime, até a chegada dos peritos". Além disso, a Resolução nº 107/2017 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também destaca a importância da preservação da cena do crime, estabelecendo diretrizes para a coleta de evidências e a perícia criminal.
Em resumo, a preservação de locais de morte violenta é fundamental para a elucidação de crimes, e a perícia criminal do ITEP do Rio Grande do Norte desempenha um papel crucial nesse processo. A manutenção da integridade da cena do crime e a coleta de evidências de forma técnica e científica são essenciais para garantir que os crimes sejam esclarecidos e os responsáveis sejam punidos.
Blog Ponto40
Com informações da Assecom ITEP
Vídeo crédito ITEP
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