Na última sexta-feira, 8 de novembro, a Polícia Civil de Goiás, por meio da Central Geral de Flagrantes de Goiânia – 1ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), efetuou a prisão de Plinio Veloso Naves de Barros, de 37 anos, sob a acusação de diversos crimes, incluindo estupro, favorecimento da prostituição, uso de falsa identidade e divulgação de cena de sexo. A somatória das penas para os delitos imputados pode alcançar até 26 anos de reclusão.
As investigações revelaram que Plinio Veloso utilizou três contas falsas no Instagram com o intuito de cooptar mulheres, oferecendo-lhes vantagens financeiras, presentes e propostas de emprego, em um esquema conhecido como “sugar daddy”. As vítimas, atraídas por essas promessas, eram levadas para o apartamento do autuado, localizado no Setor Bueno, em Goiânia, onde eram submetidas a relações sexuais e/ou atos libidinosos, frequentemente filmados de forma clandestina pelo próprio autor.
Conforme apurado, as mulheres que tentavam se desvincular do esquema eram alvo de ameaças veladas por parte de Plinio, que buscava coagi-las a manter relações sexuais. Uma das vítimas, que registrou ocorrência policial, relatou ter sido forçada a praticar atos libidinosos com o autuado em mais de 30 ocasiões. A vítima também destacou que, ao manifestar o desejo de interromper os abusos, Plinio a ameaçava com represálias, como a possibilidade de prejudicar seu filho, divulgar fotos íntimas e expor sua situação para familiares e colegas de trabalho, o que a deixou em estado de terror e abalo psicológico.
A prisão em flagrante foi realizada por policiais civis em um restaurante de comida japonesa em Goiânia. Em seguida, os agentes se dirigiram ao apartamento de Plinio, onde foram apreendidos um computador e diversos documentos que podem ser relevantes para a investigação.
Importante ressaltar que Plinio Veloso Naves já possui antecedentes criminais pelo crime de estupro, o que agrava sua situação perante a Justiça. A divulgação da imagem do preso foi realizada em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 547/2021 da Polícia Civil, conforme despacho do delegado responsável pelo inquérito policial, com o objetivo de auxiliar na identificação de novas vítimas.
O caso agora será investigado pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher, que dará continuidade às apurações e buscará garantir a proteção das vítimas envolvidas. A atuação da Polícia Civil reflete o compromisso das autoridades em combater a violência de gênero e assegurar que os responsáveis por tais crimes sejam responsabilizados de acordo com a legislação vigente.
Blog Ponto40
Com informações da Assecom PCGO
Foto divulgação
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